McLaren lançou o superesportivo Senna GTR
Apresentado como protótipo no Salão do Automóvel de Genebra 2018, finalmente o McLaren Senna GTR é apresentado em sua forma final e completa, sendo que suas raras 75 unidades já foram completamente vendidas e começam a ser entregues a partir de setembro de 2019. Cada uma custa 1,1 milhão de libras esterlinas, o equivalente a R$ 5,5 milhões.
O superesportivo é equipado com um motor 4.0 V8 biturbo de 825 cavalos e 3 modos de condução, além de câmbio automático de 7 marchas com função Arrancada, suspensão derivada do programa de corrida GT3 e rodas aro 19 com parafuso central, que podem vir com acabamento preto brilhante, prata ou grafite escuro. Os pneus são Pirelli, tamanho 285/650 na frente e 325/705 na traseira. Elementos exteriores em fibra de carbono têm acabamento brilhante e a cor dos suportes das portas e das pinças de 6 pistões dos freios podem ser azul, vermelho ou laranja, usando discos de carbono-cerâmico e palhetas de resfriamento usinadas.
Por conta do alto uso de fibra de carbono e alumínio, ele é um dos carros mais leves que a McLaren já produziu (1.188 kg). Ele também não traz som nem multimídia – apenas ar-condicionado. O para-brisa e as janelas laterais (com abertura de correr) são de policarbonato e o abastecimento de combustível é no estilo dos carros de corrida.
Mais largo que o Senna, o GTR é 34 mm mais baixo (1,19 metro de altura), sendo que a dianteira aumentou 77 mm (1,73 metro) e a traseira é 68 mm mais larga (1,68 metro). Como o Senna, o GTR também tem função de freio a ar na asa traseira, que entrega uma desaceleração máxima 20% maior com pneus slick. Traz ainda sistema que monitora a temperatura dos pneus, sensores de desgaste de pastilhas de freio, tecnologia de limpeza de disco de freio e radar anti-colisão.
Como é um carro só pras pistas, a parte traseira não tem airbags e sistema de infoentretenimento. Há um acabamento acetinado para os elementos de fibra de carbono, as soleiras são cobertas com carpete preto e o teto é em couro Alcantara. O painel exibe os principais dados nas formas mais simples, com uma linha de leds de mudança de marchas ao longo da borda superior. E uma tela central adicional mostra a visão da câmera de ré.
Ajustável, o volante é baseado no do GT3 e pode ser retirado rapidamente. Há ainda um rádio pit-to-car, duas câmeras on-board (uma voltada para frente e outra na cabine), botões on-off simples para ligar e desligar, controle de velocidade de pista e configuração dinâmica de chuva leve. E, assim como no McLaren Senna, o botão de partida do motor do Senna GTR é um grande botão vermelho montado no teto.
