As 13 grades frontais mais icônicas da BMW
Marca registrada da BMW, as grades frontais representam o estilo, a potência e a personalidade dos veículos desenvolvidos pela empresa há quase um século. Além de ressaltar a beleza dos modelos, a peça é também fundamental pra manter a refrigeração e eficiente durante a experiência ao volante. O design das grades chama atenção desde 1933, quando o modelo 303 foi lançado. Com o passar dos anos, os modelos se transformaram e se reinventaram, sempre com uma grade impressionando a cada nova versão, incluindo tecnologias que ajudaram a facilitar a vida do motorista.
Confira as 13 grades mais emblemáticas e inesquecíveis da BMW:
De 1933, o BMW 303 foi o primeiro carro com motor de 6 cilindros e o primeiro da marca alemã a ter a famosa grade, que virou marca registrada da montadora. Imponente, ele apresenta uma grade que, curiosamente, lembra o formato de dois rins. E seus detalhes na tonalidade azul remetem ao emblema do logotipo da BMW. Até hoje, o BMW 303 segue como referência, tendo sido recriado nos modelos 327 e 328.
De 1956, o BMW 503 é um cupê esportivo de 4 lugares com grade dupla totalmente cromada de altura média, que se encaixa perfeitamente. O formato menor foi possível graças à grade do radiador, que tinha ventilação lateral dupla. Os modelos 3200 CS (de 1962) e 2000 CS (de 1965) continuaram a ter grades de formato semelhante.
Também de 1956, o BMW 507 com grade dupla foi uma grande novidade pra época. Criado por Albrecht Graf von Goertz, ele foi o 1º BMW a apresentar duas grandes entradas de ar posicionadas horizontalmente, que ajudaram a circular ar fresco para o radiador do motor V8 sob o capô plano. O design da parte dianteira do carro também era notável por outro motivo: o 507 foi o 1º modelo da empresa a apresentar frente em ângulo de ataque, que visualmente estende o capô e sugere um impulso – característica que também dominou em veículos das séries 3, 5 e 7 até a década de 90.
De 1961, as grades do BMW 1500 – e de seus modelos irmãos 1600, 1800 e 2000 – eram semelhantes ao do modelo 503. Além de serem mais estreitos que nos anteriores e colocados entre duas grades horizontais da largura do carro, o arranjo de grades de ar primárias e secundárias criou o design frontal dos modelos da marca até a década de 80.
De 1978, o lendário esportivo BMW M1 com motor central é um caso especial quando se trata do design da grade do radiador tipo rim. Ele recebeu uma das menores grades já vistas num BMW, sendo repetido só no Z1 (em 1988) e no Série 8, em 1989. A grade parece ser lançada na extensão da cúpula de força, separada das estreitas entradas de ar secundárias por superfícies da carroceria e ladeadas pelos faróis.
De 1990, a 3ª geração do Série 3 tinha grade plana e horizontal, mas não muito larga. Ao contrário das gerações anteriores, as duas metades do conjunto foram separadas mais uma vez e os 2 rins foram adaptados para o formato retangular, com cantos ligeiramente arredondados e separados das faixas do farol por outras grades, só por superfícies na cor do carro. Este projeto influenciou outros modelos da década de 90, como o Série 7 (de 1994) e o Série 5 (de 1995).
De 2011, o Série 3 ganhou grades de rim separadas e relativamente largas, que encontraram as superfícies dos faróis pela primeira vez e não foram separadas das unidades de luz por grades laterais ou da cor do carro. Esse estilo também pode ser encontrado nos modelos Série 7 (de 2015) e na geração atual do Série 5.
De 2013, o elétrico i3 tem design frontal que demonstra como a estética da grade do BMW deixou totalmente pra trás sua função técnica original. A grade de rim gêmea plana e relativamente larga aparece nele com superfícies fechadas e realces em azul, tal como no também elétrico i8 – e que segue sendo inspiração para todos os elétricos da marca.
De 2018, os modelos Z4 e Série 8 trazem grade dupla de rim com contorno relativamente angular. Do ponto de vista geométrico, elas se formam horizontalmente como pentágonos muito largos, sendo que pequenas barras na cor do carro conectam as grades às laterais dos faróis. Assim como nos cupês, a esportividade é enfatizada pelo fato das grades ‘abrirem pra baixo’, levando o foco visual da frente pra baixo e mais perto da estrada, além de servirem como entradas de ar secundárias com controle de flap de ar ativo, que abre quando necessário e fecha pra reduzir a resistência do ar.
Também de 2018, o Série 3 Sedan tem uma grade que combina superfícies de faróis diretamente conectadas e formato de estrutura pentagonal com novas características, como extensão mais alta que a borda superior dos faróis e acima do capô. As bordas superiores dos faróis são conectadas entre si pela borda da grade em forma de rim, no mesmo alinhamento.
De 2019, os modelos X7 e Série 7 trazem grade dupla com aparência muito semelhante à de um Série 3, incluindo a curva horizontal pra borda superior. O diferencial é que as grades são mais marcantes e imponentes.
De 2020, o Série 4 Coupé é caracterizado pelo design individual em grades grandes, verticais e inclinadas pra frente.
Já em 2 de seus novos protótipos, a BMW oferece um vislumbre de como a grade poderia ser em modelos futuros. No Vision iNext elétrico (de 2018), a grade dupla em forma de rim assume a forma de um desenvolvimento posterior à grade do i3, com uma tentativa de quebrar a barra central já conhecida. E no híbrido Vision M Next (de 2019), a grade é envolvida em vidro, que emerge direto da frente, num estilo sem barras. A superfície apresenta sutis logotipos estilizados, enquanto que a iluminação da grade e uma graduação de cor dentro dela aumentam o efeito tridimensional.