Renault e VW Caminhões vencem Selo Maior Valor de Revenda – Veículos Comerciais 2021
Com índices positivos de 10,7% e 14,1% após três anos de utilização, o Volkswagen Constellation 30.330 8×2 e o Renault Master Furgão obtiveram as melhores avaliações nas categorias Caminhões e Utilitários de Carga, na sétima edição do Selo Maior Valor de Revenda – Veículos Comerciais, entregue pela Agência AutoInforme, em parceria com a Textofinal de Comunicação. “Por conta das consequências nefastas da pandemia e da falta de semicondutores, o setor de caminhões e utilitários não conseguiu desenvolver a sua capacidade plena. De outra parte, a demanda está superaquecida. Com isso, os compradores recorreram aos seminovos, o que explica a valorização desses veículos, mesmo depois de três anos de uso”, complementa Joel Leite, diretor da Agência AutoInforme.
Outros sete modelos foram contemplados com o Selo Maior Valor de Revenda – Veículos Comerciais 2021. Na categoria Utilitários, também venceram: Fiat Fiorino (na categoria Furgoneta de Carga, com 6,2% de desvalorização), Kia Bongo K2500 (na categoria Camioneta de Carga, com 13% de valorização) e Mercedes-Benz Sprinter Van 415 (na categoria Minibus, com 0,5% de valorização).
No grupo Caminhões, o Volkswagen Delivery Express ganhou na categoria Semileve (com 8,9% de valorização), o Volkswagen Delivery 10.160 venceu na categoria Leve (com 6,3% de valorização), o Mercedes-Benz Accelo 1316 ganhou na categoria Médio (com 10,1% de depreciação) e o Scania R-440 A 6×4 venceu na categoria Pesado, com 5,4% de valorização.
Em sete edições, desde 2015, a Mercedes-Benz venceu em 22 categorias entre veículos utilitários e caminhões, sendo que em seis oportunidades ela conquistou o título de Campeã Geral.
Na sequência, a VW Caminhões e Ônibus faturou em 7 categorias (sendo 2 com o título máximo), seguida de Renault (ganhou em 5 categorias, sendo 2 com título de Campeã Geral) e Hyundai, que venceu em 4 oportunidades, com 3 melhores colocações em utilitários. Fiat, Iveco, Kia e Scania também venceram nas categorias, mas não anotaram o maior valor de revenda na classificação geral de utilitários ou de caminhões.
Embora o estudo de depreciação seja desenvolvido há mais 20 anos, é a 7ª vez que a AutoInforme faz a premiação do setor de utilitários de carga e caminhões, com o objetivo de estimular montadoras e importadoras a valorizar seus próprios produtos e preservar os investimentos de caminhoneiros autônomos e frotistas. Pra formar o índice de depreciação ou de valorização, foram considerados os preços médios dos veículos 0 km praticados em maio de 2018 e seus modelos correspondentes com 3 anos de uso – geralmente o prazo médio de substituição, para fins de renovação de frota.
Outro critério mantido foi subdividir os veículos em 2 grupos: Utilitários de Carga (com 4 categorias) e Caminhões, com 5 categorias. Foram analisados 202 modelos, dos quais 180 caminhões e 22 utilitários. Desse total, 23 tiveram índices positivos e 179 obtiveram índices de depreciação muito abaixo da média dos anos anteriores. “A depreciação veicular depende de vários fatores: do tamanho do veículo, da marca, da rede de revendedores, do cuidado que a montadora tem em relação ao pós-venda, do segmento, da origem, do fato de ter grande volume de venda e da aceitação no mercado. Assim, nossa expectativa é que a certificação possa servir de balizador para uso de fabricantes, distribuidores de veículos, administradores, proprietários de frotas, bancos, financeiras e seguradoras”, finaliza Joel Leite.
