As vantagens e as desvantagens de um seguro para carro usado
Fazer um seguro para um carro usado pode sair mais caro do que fazer um seguro para um carro zero quilômetro. E dependendo de quantos anos o automóvel tem de uso, o custo fica mais alto e mais difícil fica encontrar uma seguradora. Por outro lado, nem todo mundo está disposto a comprar um carro zero quilômetro. Então, será que vale a pena correr o risco de deixar um bem sem seguro?
O infográfico produzido pelo site Compare em Casa considera as vantagens e as desvantagens de contratar uma seguradora para um veículo usado, enquanto que a matéria dá dicas de como escolher seu seguro de automóvel.
Quanto mais carros novos em circulação, maior a demanda pelos seguros de automóveis. Mas diante de tantas opções que o mercado segurador oferece, qual é a mais indicada, conforme o perfil de cada consumidor? Que fatores ou situações podem resultar num bom ou mau negócio? Em primeiro lugar, deve-se levar em consideração que o seguro de automóvel tem as mesmas coberturas e características em quase todas as seguradoras. Não há como fugir: a primeira variável a se estudar é o preço.
Então, a relação custo-benefício se torna mais relevante do que nunca e o consumidor não pode dispensar a ajuda especializada de um corretor de seguros e solicitar pelo menos três cotações diferentes, antes de tomar a sua decisão. É o corretor de seguros quem vai explicar em detalhes todas as coberturas e enumerar os serviços agregados oferecidos, tipo chaveiro, encanador, convênios com estacionamentos e até atendimento para manutenção de computadores.
O mais importante é que não existe uma fórmula mágica. Ao consumidor cabe a pergunta: que coberturas são mais adequadas ao meu perfil e qual é a probabilidade de precisar dos chamados serviços agregados? Se as chances de recorrer a eles são grandes, é bom ter noção de que as maiores e melhores seguradoras não os oferecem gratuitamente.
Outro conselho valiosíssimo é falar a verdade em todas as perguntas do perfil. E, no decorrer da vigência da apólice, a mudança em qualquer item deve ser comunicada imediatamente à seguradora – até se o consumidor mudou de rua no mesmo bairro. Nesse caso, se o novo endereço estiver avaliado com risco menor (que significa preço mais baixo do seguro), a companhia devolve a diferença, conforme normativa na Susep.
Mas como o que vale mesmo é a relação custo-benefício, algumas simulações podem ajudar na decisão, que só fica bem embasada se o consumidor estiver consciente de seu estilo de vida e da necessidade dos benefícios oferecidos pelo seguro. Em outras palavras, é o consumidor que deve avaliar se, por exemplo, os serviços agregados e o limite de quilometragem são importantes para deixá-lo mais protegido e tranquilo.
Assim, a opção do seguro mais adequado passa pela análise detalhada do modo de vida de cada um e pela relação custo-benefício. Há seguradoras médias e independentes, com serviços mais limitados, em que o preço do seguro pode cair pela metade. Por isso é preciso pesquisar e contar com apoio especializado. O consumidor deve optar pelo que é melhor para ele; não exatamente pelo que é considerado o melhor dos melhores.