Chevrolet Tracker agora é feito no Brasil e oferece mais versões
Boa notícia pros fãs do Chevrolet Tracker: ele deixou de vir do México e agora é feito aqui. Isto significa mais versões (de entrada, LT, LTZ e Premier) e o fim do receio de falta de peças, pela produção local.
Com 6 configurações e 144 quilos mais leve, ele oferece dois motores turboflex de 3 cilindros (1.0 de 116 cavalos e 1.2 de 133 cavalos) e duas opções de câmbio (manual ou automático de 6 marchas). Segundo o Inmetro, é o SUV flex mais econômico do Brasil: o 1.0 manual faz 13 km/litro na cidade e 14,8 km/litro na estrada, enquanto que o 1.0 automático faz 11,9 km/litro na cidade e 13,7 km/litro na estrada. Já o 1.2 automático faz 11,2 km/litro na cidade e 13,5 km/litro na estrada.
Em desempenho, o Tracker 1.0 chega aos 100 km/h em 10,9 segundos. Já o Tracker 1.2 tem performance semelhante a concorrentes com motor 2.0 aspirado. E por ter sido nacionalizado, seu custo de manutenção caiu 20%, com valores de revisão tão acessíveis quanto os de hatches populares.
Disponível em 7 cores (incluindo a azul Power, de lançamento e exclusiva da versão Premier), está 12 mm mais comprido e 11 mm mais largo, mas ficou um pouco mais baixo, pra ganhar aerodinâmica. Todo atualizado, traz terceirra janela na coluna C (amplia a visibilidade em manobras), capô vincado e linha que conecta faróis, maçanetas e lanternas, além de rodas de alumínio com 5 parafusos, que são de 17 polegadas na versão Premier, com superfície usinada, fundo cinza metálico e aros ‘flutuantes’ cromados.
Toda a base dos para-choques, das portas e dos para-lamas têm moldura escura, que acentua a distância em relação ao solo. No centro, a peça é trabalhada com elementos tridimensionais e protege a lataria. Outro ponto marcante é o formato mais quadrado das caixas de roda.
O conjunto ótico é de led, sendo que os fachos de luz baixa e alta têm poder de iluminação de duas a 3 vezes maiores que as lâmpadas tradicionais. Há ainda luz auxiliar lateral, que amplia em 11% a área iluminada em manobras e nas curvas.
A grade do radiador é mais estreita em cima e mais larga embaixo, com aletas estilizadas. A versão Premier se diferencia das outras pelas lanternas de led bipartidas, com assinatura luminosa especial. A tampa da mala foi redesenhada e a placa foi para o parachoque, que acomoda refletores e luz de neblina. Pra dar um toque de sofisticação, o rack de teto e a base dos parachoques têm cor diferenciada.
Dentro, além de mais espaçoso (entreeixos 15 milímetros maior) e requintado (além da bela trama da cobertura dos alto-falantes, impressiona o puxador de porta de alça larga, alusivo ao universo dos autênticos SUVs), o Tracker brasileiro chama logo a atenção pelo estilo minimalista, incluindo painel mais largo e levemente rebaixado, com quadro de instrumentos com ponteiros iluminados por leds e, no meio, tela colorida que exibe detalhes como distância em relação ao carro da frente, vida útil do óleo e até se os ocupantes do banco traseiro estão com o cinto de segurança.
Com mais velocidade de processamento e tela maior (8 polegadas), o multimídia é do tipo pedestal, pareia 2 celulares, tem comando por voz e agora comanda o ar condicionado, que tem saídas em novo formato e moldura cinza acetinada. Com base reta, o volante multifuncional tem ajuste de altura e profundidade.
A versão Premier vem com acabamento em 2 tons, nas cores azul e preto.
Os bancos dianteiros têm apoios nas laterais e material premium nas versões mais sofisticadas, incluindo costura pespontada e detalhes personalizados típicos de produtos executados por artesões na Premier.
Além de sentar num patamar mais alto que os ocupantes dos bancos dianteiros, quem vai atrás viaja com muito conforto, beneficiados pelo aumento das dimensões, principalmente nas pernas (+74 mm), ombros (+46 mm) e cabeça (+19 mm). Há opção de teto solar panorâmico, que amplia a área envidraçada em 15%.
O porta-malas ficou 30% maior e se aproxima dos 400 litros, com base ajustável em dois níveis – no nível mais baixo, a área amplia em 36 litros.
Completo, o Tracker 2021 tem chave com sensor de presença, ignição por botão e sistema que carrega o celular sem precisar de cabo, além de entradas USB até para quem senta no banco de trás.
No quesito Segurança, traz 6 airbags, retrovisor antiofuscante, alerta de colisão com sistema de frenagem autônoma de emergência e assistente de frenagem para situações de perda de eficiência por aquecimento, além de sensores de chuva, de luminosidade, de ponto cego e de estacionamento dianteiro e traseiro com câmera de ré e assistente de estacionamento semiautônomo para vagas paralelas e perpendiculares.
E como todos os últimos lançamentos da Chevrolet, o novo Tracker tem roteador wi-fi com antena própria, que vem com chip da Claro, que dá 3 gigas ou 3 meses de cortesia, oferecendo depois planos de até 20 gigas/mês. As concessionárias RR Chevrolet também oferecem mais de 30 acessórios, para deixar o SUV ainda mais exclusivo.
Versões e preços do Chevrolet Tracker 2021: versão 1.0 turbo automática para PcD (R$ 56.877), 1.0 turbo manual (R$ 82 mil), LT 1.0 turbo automático (R$ 89.900), 1.2 turbo automático (R$ 90.500), LTZ 1.2 turbo automático (R$ 99.990) e Premier 1.2 turbo automático (R$ 112 mil).