Amortecedor recondicionado pode resultar em acidentes
Preços mais atraentes podem desviar a atenção do motorista para os perigos de adquirir amortecedores recondicionados. Encontrados facilmente no mercado de reposição, esses equipamentos nada mais são que produtos originais desgastados, que passam por uma espécie de reforma.
Nesse processo, alguns componentes já comprometidos são substituídos por peças usadas e até mesmo inadequadas para aquele tipo de veículo – fato que agrava os riscos de perda de estabilidade, de trepidações, de aumento da distância de frenagem, de ruídos, de aquaplanagem e de desgaste prematuro dos pneus. O alerta é da Monroe, que é líder no desenvolvimento e na fabricação de amortecedores.
Em alguns casos, no processo de recondicionamento é utilizado um tipo de óleo não especificado para amortecedores, fazendo com que o equipamento apresente um aumento na carga de amortecimento. Esse procedimento causa grandes variações no desempenho de todo o sistema de suspensão.
Os amortecedores são responsáveis pelo bom funcionamento da suspensão e mantêm o contato permanente dos pneus com o solo, proporcionando estabilidade, boa dirigibilidade e conforto nas mais diversas condições de pista. E por ser um dos principais itens de segurança automotiva, quando desgastados podem gerar riscos a motoristas e passageiros, além de comprometer a estrutura do automóvel.
Amortecedores são peças de desgaste e devem ser substituídos por produtos novos e devidamente especificados para cada modelo de veículo. As condições de pista e a forma de condução de cada automóvel podem influenciar na vida útil do produto. Por isso a Monroe recomenda revisões anuais ou a cada 10 mil quilômetros rodados – o que ocorrer primeiro.
Ao realizar a troca, uma forma de evitar produtos recondicionados é fazendo a troca em estabelecimentos respeitáveis, que possuem em seus estoques amortecedores que vêm em embalagens padronizadas, contendo descrição de aplicação e certificado de garantia.