Arcon-PA dá dicas de como ter uma viagem segura usando os terminais hidroviários do Pará
A Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará anunciou que mais de 140 mil pessoas transitaram nos terminais hidroviários fiscalizados pelo órgão na 1ª quinzena de julho de 2019, um crescimento de 80%, se comparado aos outros meses.
Celso Cruz, gerente do grupo hidroviário da Arcon-PA, explica que o aumento do fluxo faz com que a fiscalização seja mais intensa. “Essa semana, o número de pessoas saindo da cidade será ainda maior, porque há grandes eventos principalmente em Soure e Salvaterra, no Marajó. Por isso, através da Operação Verão, reforçamos a fiscalização e também ofertamos um número maior de viagens de balsas, navios e lanchas pra toda a região”, ressalta. Segundo o executivo, a procura também aumentou pra ilha de Algodoal, para o município de Maracanã e pra praia de Marudá, no município de Marapanim. “Além desses, as pessoas também têm procurado muito o município de Barcarena, devido à queda da ponte, onde registramos uma média de 5 mil pessoas saindo de Belém em direção à cidade”.
Cruz faz um alerta quanto à procura da população por embarcações não fiscalizadas pela Arcon-PA. “Além de assegurarmos a parte de segurança e garantirmos a gratuidade, procuramos também fazer com que as embarcações obedeçam ao limite de passageiros estabelecido. Isso porque uma embarcação sem fiscalização, superlotada e sem itens básicos de sobrevivência – como colete e boia salva-vidas, extintor para casos de incêndio e documento que permite a travessia pela Capitania dos Portos – coloca o cidadão em risco”. O gerente relembra o acidente de dezembro de 2016, com a embarcação Luar C, que transportava pessoas para o município de Ponta de Pedras, no Marajó. “Recordo que a embarcação era clandestina e mais de 9 pessoas morreram. Então, reforço, que procurem sempre embarcações fiscalizadas pela Arcon, para a sua própria segurança”.
A professora aposentada Lucimar Francez, de 65 anos, estava no Terminal Hidroviário de Belém pra comprar uma passagem pra Cametá, onde mora, e disse: “Confesso que adoro a viagem. É lindo viajar olhando a paisagem”.
Já Maria Bernadete, de 36 anos, é dona de casa e mora em Macapá (AP), e seguia viagem pra Cachoeira do Arari, onde encontraria sua família. E, ao contrário da professora, ela diz que a viagem até lá não é muito tranquila: “Eu nunca tive problemas com a embarcação, mas a viagem é bem complicada, porque quando a lancha está na baía, balança bastante. Mas mesmo assim vale a pena o esforço, pra ver a família”.
Dicas para uma viagem segura:
* Caso o usuário tenha direito à gratuidade, pede-se que guarde o bilhete da passagem, pra que possa recorrer em caso de cancelamento da viagem ou por outros problemas.
* O ideal é que a pessoa chegue com 30 minutos de antecedência do horário da viagem, principalmente nos casos de gratuidade.
* E nunca viagem em embarcações clandestinas.
SERVIÇO: denúncias, sugestões e informações podem ser feitas pelo telefone gratuito 0800-091-1717 ou pela central de atendimento, através dos fones (91) 3242-1942, 3242-2455 e 3242-2510, das 8h às 16h.