Câmera de ré: ninguém vive mais sem ela
Durante anos, manobrar um veículo e estacioná-lo trazia algumas dificuldades que iam além da manobra em si, mais ligadas à visibilidade (ou à falta dela) na parte traseira do carro. Avaliar a distância de barreiras, obstáculos e até mesmo do parachoque do veículo parado atrás nunca foi muito fácil; e podia ser ainda mais complicado, dependendo dos pontos cegos de cada modelo de automóvel. Mas eis que surgiram as centrais multimídias e as microtelas instaladas no espelho retrovisor interno, que possibilitam a projeção de imagens transmitidas pela câmera de ré – um recurso que revolucionou a vida de quem tinha dificuldade com baliza.
COMO FUNCIONA – Esse sistema entra em operação no momento em que a marcha à ré é acionada, habilitando imediatamente a tela de visualização – e sai de cena logo que o motorista seleciona uma marcha diferente da ré. A câmera traz uma lente angular que aumenta a área de visibilidade, facilitando observar obstáculos próximos à traseira do veículo. Geralmente fica próxima à placa de licenciamento, na parte central do carro, aumentado o campo de visão.
Em muitos sistemas, além da imagem traseira é possível ter uma projeção da trajetória do veículo em função da posição de esterçamento das rodas dianteiras, facilitando a manobra de ré numa vaga de estacionamento. O sistema capta a posição do volante por meio de sensores na direção e consegue projetar – sobre a imagem captada pela câmera – uma trajetória que poderá variar, caso o volante mude de posição.
CONFORTO E SEGURANÇA – Além de facilitar as manobras, o sistema de câmera de ré reduz muito o ponto cego traseiro, sendo possível visualizar obstáculos que, sem esse recurso, não teriam como ser vistos. Assim, pode evitar até mesmo o atropelamento de uma criança que esteja passando ou parada atrás do veículo. Ou seja, trata-se de uma tecnologia que, além de facilitar a execução de uma manobra, ainda pode salvar vidas.