Nos últimos anos, a venda de caminhões no mercado interno vem aumentando consideravelmente. No entanto, apesar das estradas terem ganhado volume expressivo de caminhões novos, a frota circulante ainda é uma das mais antigas do mundo, com idade média de 9 anos e 10 meses. Mas com alguns cuidados, o ano e a alta quilometragem não representam, necessariamente, inquietação com a possibilidade de retífica de motor.
Simples hábitos podem prolongar a durabilidade dos motores. Um dos fatores principais pra garantir a vida útil do motor é fazer a manutenção preventiva do caminhão. A troca de óleo – item importante ao fazer a manutenção do caminhão – deve ser feita de acordo com a recomendação do fabricante.
Quando o motorista deixa de fazer as trocas necessárias do filtro de ar e do filtro de lubrificante diesel, bem como não verifica a temperatura do motor, corre o risco de comprometer o funcionamento do propulsor e diminuir a sua vida útil. Se o motor trabalha muito quente ou muito frio, há um desgaste prematuro. O combustível adulterado também é um fator preponderante para o desgaste do propulsor.
Eis os principais sinais de desgaste de motor que o caminhoneiro deve ficar atento: consumo elevado de óleo, perda da potência, excesso de fumaça e ruídos ‘estranhos’.
Caso seja necessário retificar o motor, é preciso muita atenção, já que os propulsores estão cada vez mais modernos e complexos. Mas existem retíficas credenciadas ao Conarem em todo o território brasileiro, habilitadas a recuperar o motor de acordo com as normas da ABNT.
Outra vantagem de efetuar esse serviço nas retíficas credenciadas à entidade é a garantia em todo o território nacional. Se a retífica é realizada no Rio Grande do Sul e acontece alguma pane no Estado do Pará, o caminhoneiro será atendido por outro associado, com total credibilidade.