Dia Nacional do Trânsito: Seguro DPVAT paga 18 indenizações por morte a cada 100 mil habitantes
O trânsito ainda é uma das principais causas de morte no mundo, sendo que o Brasil é o quinto país com mais vítimas fatais, segundo a Organização Mundial de Saúde. E um levantamento especial produzido pela Seguradora Líder marca este Dia Nacional do Trânsito (25/09), com o intuito de conscientizar motoristas, pedestres e passageiros sobre os cuidados básicos que devem ter, a fim de mudar esta realidade.
Em 2018, o Brasil atingiu a média de 18 indenizações pagas por morte pelo Seguro DPVAT, a cada 100 mil habitantes. Como comparação, a taxa de mortalidade por crimes violentos como homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte foi de 24,75.
Estatísticas indicam que milhares de pessoas perdem a vida no trânsito: nos últimos 10 anos, foram pagas mais de 485 mil indenizações do seguro obrigatório por este tipo de ocorrência, sendo as motos as principais responsáveis. De 2009 para 2018, ela foi a única a apresentar aumento de sinistros pagos por morte, saltando de 16.974 para 18.955 benefícios.
Esses números são do Relatório Especial – 10 anos – Taxa de Mortalidade no Trânsito, que apresenta os pagamentos do Seguro DPVAT por morte para cada 100 mil habitantes, entre 2009 e 2018. Em 2018, Tocantins (38), Piauí (34), Mato Grosso (33) e Rondônia (29) foram os Estados que registraram as maiores taxas de mortalidade no trânsito. Já em 2009, as primeiras posições eram ocupadas por Acre (279), Mato Grosso, Santa Catarina e Paraná (41).
A análise por região indica mudança na geografia das indenizações por morte. Em 2018, o Centro-Oeste teve a maior taxa de acidentes fatais no trânsito, concentrando 23 sinistros indenizados a cada 100 mil habitantes. Já em 2009, a posição era ocupada pelo Sul, com 38 pagamentos pra mesma proporção populacional. O Sudeste teve o indicador mais baixo em 2018, com 15 pagamentos. Em 2009, o último lugar era do Nordeste, com 21.
Observada só a quantidade de benefícios pagos por acidentes fatais, sem relacionar à estimativa populacional, o Nordeste foi a única região a ter aumento das indenizações por morte devido a ocorrências no trânsito, entre 2009 e 2018. O Maranhão teve o maior crescimento (46%), seguido do Piauí (42%). Já São Paulo e Rio Grande do Sul tiveram redução de cerca de 50% nas indenizações pagas por acidentes fatais entre 2009 e 2018.
Os principais atingidos pelos casos fatais são motoristas. Em 2018, eles somaram mais de 21 mil (ou 55%) indenizações por morte. O sexo masculino também predomina, com 82% dos pagamentos destinados à cobertura em 2018. Analisada a faixa etária, os jovens de 18 a 34 anos foram os que mais morreram, com 39% (15.045) dos sinistros pagos por morte pelo Seguro DPVAT em 2018. A maioria dos acidentes ocorreu das 17h às 19h59h.
O Relatório Especial – 10 anos – Taxa de Mortalidade no Trânsito é mais uma iniciativa da Seguradora Líder para contribuir com a redução dos acidentes de trânsito. Além de amparar as vítimas das ocorrências causadas pelo tráfego de veículos, a companhia tem como compromisso atuar proativamente para conscientizar a população, bem como melhorar a segurança viária. Veja o relatório completo aqui.
Sobre o Seguro DPVAT – O DPVAT é um seguro obrigatório de caráter social que protege os mais de 210 milhões de brasileiros em casos de acidentes de trânsito, sem apuração da culpa. Ele pode ser destinado a qualquer cidadão acidentado em território nacional, seja motorista, passageiro ou pedestre, e oferece 3 tipos de coberturas: morte (valor de R$ 13.500), invalidez permanente (de R$ 135 a R$ 13.500) e reembolso de despesas médicas e suplementares (até R$ 2.700). A proteção é assegurada por um período de até 3 anos. Dos recursos arrecadados pelo seguro obrigatório, 50% vão pra União, sendo 45% para o Sistema Único de Saúde (SUS), para custeio da assistência médico-hospitalar às vítimas de acidentes de trânsito. E 5% vão para o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), para investimento em programas de educação e prevenção de acidentes de trânsito. Os outros 50% são para despesas, reservas e pagamento de indenizações.