Espetáculo “Por Isso Que Eu Canto” deu voz a 47 adolescentes em comemoração aos 15 anos de instituto criado pela FCA
Adolescentes que fazem parte do Instituto Árvore da Vida ofereceram ao público uma noite especial marcada por emoções, sorrisos e aplausos, na apresentação do espetáculo “Por Isso Que Eu Canto”, no Cine Theatro Brasil, em Belo Horizonte (MG), em evento que marcou a comemoração de 15 anos de atividades do Instituto. O musical teve como fio condutor a trajetória, os sonhos e os desejos dos jovens da comunidade do Jardim Teresópolis, em Betim (MG), e contou com a parceria artística do grupo Ponto de Partida.
Em única apresentação, 47 adolescentes, juntamente com o Ponto de Partida, deram voz e ginga a 15 músicas já consagradas, selecionadas e preparadas para encantar a plateia do teatro. O enredo teve “A Carta”, de Djavan e Gabriel Pensador; “Baila Comigo”, de Rita Lee; e “Só Eu Sou Eu”, de Marcelo Jeneci. A preparação foi feita ao longo de 5 meses, período que marcou uma experiência transformadora, tendo a arte como ponto central.
Regina Bertola, diretora e criadora do Ponto de Partida, conta que os próprios adolescentes foram a inspiração para a criação do espetáculo. “Foi concebido para falar deles e deu muito certo. Foi lindo e emocionante não só essa noite, mas todo o processo”, ressaltou.
O desenvolvimento social da comunidade é o que move o Instituto, que nasceu como o projeto social Árvore da Vida, criado pela Fiat Chrysler Automóveis no Jardim Teresópolis, região em frente ao Polo Automotivo Fiat, em Betim. O projeto criou raízes sólidas e agora cresce de forma autônoma. Há 2 anos, o projeto transformou-se no Instituto Árvore da Vida, uma associação sem fins lucrativos composta e gerida por membros da própria comunidade. “Se pudesse descrever uma palavra que resume essa noite, é orgulho: orgulho desse projeto, da forma como o Árvore da Vida e a comunidade do Jardim Teresópolis cresceram juntos. É justamente essa parceria e cumplicidade que celebramos”, disse Fernão Silveira, diretor de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade da FCA para a América Latina.
Para o diretor de Finanças da FCA, Emanuele Cappellano, o espetáculo foi a celebração de 15 anos de uma ideia e de seus frutos, que são a diferença na vida de milhares de pessoas. “A educação leva ao exercício da cidadania, através do pensamento crítico e da capacidade de criar. É um valor que a FCA fortalece e difunde. É o eixo de sua ação social, onde quer que a empresa atue”, afirmou.
Para Luciana Costa, coordenadora de Sustentabilidade da FCA, o Árvore da Vida solidifica o relacionamento entre a comunidade e a empresa: “A empresa é um organismo vivo, faz parte da sociedade. E essa abertura de diálogo promovida pelo projeto é uma possibilidade de nos oxigenarmos, fazendo uma leitura muito genuína da sociedade contemporânea e de suas principais demandas. O espetáculo foi um dia de alegria e celebração, com nossas famílias e a comunidade do Jardim Teresópolis. Saímos daqui transformados.”, completou.
No Árvore da Vida desde 2010, Pedro Ferreira, 19 anos, foi um dos jovens atores da apresentação. “Estávamos ansiosos, mas com confiança. A parte mais emocionante foi no início, por causa do nervosismo também, mas depois os aplausos tiveram seu lugar, pois fomos recompensados por todo o trabalho com uma salva de palmas”.
Medleing Lissa Souza Silva, de 14 anos, também subiu ao palco. Ela participa das oficinas de canto coral e formação humana há 3 anos. “Tudo que aprendi tem uma participação do Árvore da Vida. A música melhora minha autoestima”, afirmou.
INSTITUTO ÁRVORE DA VIDA – Em 15 anos, o Árvore da Vida beneficiou mais de 22 mil moradores da região do Jardim Teresópolis, com atividades socioeducativas, capacitação profissional e apoio ao empreendedorismo e ao desenvolvimento comunitário. O salto obtido no índice de aprovação escolar de alunos que participam é um dos indicadores do sucesso da iniciativa. O índice de 71% em 2004 chegou a 96% em 2018. Os adolescentes que participam ou participaram têm 3,6 vezes mais chance de continuar a estudar e uma probabilidade 4,8 vezes maior de se formar num curso superior. Neste ano de 2019, 680 adolescentes de 11 a 16 anos participam das oficinas de violão, percussão, canto coral e formação humana.