Fiat e Jeep ganharam prêmio por melhor valor de revenda
O Fiat Toro e o Jeep Compass foram os vencedores de suas categorias – Picape Compacta e SUV Compacto, respectivamente – na 6ª edição do selo Maior Valor de Revenda – Autos, premiação a agência Autoinforme em parceria com a Textofinal de Comunicação, que destaca os veículos com menor desvalorização de preço ao longo de 1 ano de uso. Ambos já tinham sido premiados anteriormente, em 2017 e 2018. A picape Fiat Toro teve apenas 12,2% de redução de seu valor na hora da venda, enquanto que o Jeep Compass desvalorizou apenas 9,1%. “A depreciação depende de vários fatores: do tamanho do carro, da marca, da rede de revendedores, do cuidado que a montadora tem em relação ao pós-vendas, do segmento, da origem, do fato de ter grande volume de venda e até da sua aceitação no mercado. Daí a importância do selo.”, afirma Luiz Cipolli Junior, do Departamento de Pesquisa da Agência Autoinforme.
O Selo Maior Valor de Revenda certifica carros, motos e caminhões que menos perdem valor na hora da revenda. É o estudo do comportamento dos preços dos carros no mercado brasileiro, realizado desde 2000 e cuja certificação é entregue desde 2014 para carros, desde 2015 para caminhões e desde 2016 para motocicletas. Esta foi a 6ª edição do Selo Maior Valor de Revenda – Autos, que teve 17 categorias, sendo que a pesquisa considerou os 107 modelos zero quilômetros mais comercializados de 24 fabricantes. Em relação à edição de 2018, essa premiação extinguiu a categoria Sedã Grande, porque os volumes de venda dos concorrentes tiveram pouca representatividade no mercado brasileiro.
O estudo de depreciação de veículos automotores é o indicador dos ganhadores do Selo Maior Valor de Revenda. A comparação é feita entre o preço praticado do carro zero quilômetro em agosto de 2018 e o preço do mesmo carro (portanto com 1 ano de uso) 12 meses depois. Foram considerados os preços praticados no mercado de carros zero em agosto de 2018, e não os preços de tabela. A avaliação considera as diversidades ocorridas no mercado na época da cotação, como a disponibilidade do produto e os bônus concedidos pelas fábricas e repassados ao consumidor, entre outros fatores. Assim, se elimina eventuais distorções de preços provocadas por essas ações. E foram excluídos os carros que tiveram modificações consideráveis nos últimos 12 meses e que não atingiram mil unidades comercializadas no período, para que a comparação não comprometesse o resultado do estudo.