Ícones do design italiano na Casa Fiat de Cultura
A Itália sempre encantou o mundo pela originalidade de seu estilo, cuja ousadia na criação de formas provoca reverberações no presente e inspirações para o futuro. Daí o imenso prazer que tive ao participar da inauguração da exposição “Beleza em Movimento – Ícones do Design Italiano”, que vai até 3 de novembro de 2019 na Casa Fiat de Cultura, em Belo Horizonte (MG) – a entrada é gratuita.
Inédita, é a primeira vez que uma mostra ocupa todas as galerias do espaço, talvez por reunir um impressionante acervo composto por mais de 100 peças, entre automóveis (incluindo miniaturas), obras de arte, móveis e até instalações multimídias.
Com curadoria de Peter Fassbender (que comanda o Design Center Latam da Fiat Chrysler Automobiles) e colaboração da arquiteta e historiadora italiana Maddalena D’Alfonso, a exposição aborda os contextos cultural e social da Itália no século 20, traçando diálogos entre arte e design.
Entre os temas abordados estão o futurismo, a tecnologia, o cinema e o neorrealismo, bem como o movimento e a beleza que percorrem as formas que se tornam substâncias do pensamento.
Peter Fassbender pontua que a Itália criou parâmetros fundamentais para a evolução veicular, além de inspirar o entendimento e a produção de futuros carros: “A liberdade com que criavam os automóveis permitiu a experimentação de formas ousadas, provocatórias e com um olhar sempre para o horizonte”.
A narrativa da mostra se desenvolve a partir de importantes ícones do design automotivo, responsáveis por pautar novas estéticas entre as décadas de 1910 e 1960: as casas Bertone, Pininfarina, Touring Superleggera, GFG Style e Zagato – esta celebra seu centenário em 2019.
Então, prepare-se para ver de perto (só não pode tocar) verdadeiras obras de arte sobre rodas, de formas perfeitamente esculpidas e fruto da genialidade e dos traços arrojados e precisos dos grandes estúdios de design desse segmento.
Para o presidente da Casa Fiat de Cultura, Fernão Silveira, a mostra reforça o compromisso da instituição em promover e difundir expressões artísticas e culturais, além de sua vocação à construção de diálogos contemporâneos entre a cultura italiana e a brasileira. “Esta exposição nasceu com o objetivo de exaltar e homenagear a pluralidade das criações italianas, por meio de uma coletânea de peças icônicas que influenciaram a nossa vida cotidiana e continuam a povoar os nossos maiores sonhos. É uma exposição de muita sensibilidade, à altura da Casa Fiat de Cultura e do que a Fiat representa dentro da indústria automotiva, sempre trabalhando a ousadia, a inovação e o pioneirismo.”
A exposição “Beleza em Movimento – Ícones do Design Italiano” é uma realização da Casa Fiat de Cultura, da Secretaria Especial da Cultura e do Ministério da Cidadania, com apoio institucional da Embaixada da Itália no Brasil, do Consulado da Itália em Belo Horizonte, do Circuito Liberdade, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e do Governo de Minas Gerais. Com patrocínio da Fiat Chrysler Automóveis, da FCA Participações e do banco Safra, a mostra conta ainda com a parceria do Instituto Cultural Veteran Car MG e o apoio do grupo Sada. Já a produção executiva é da Expomus.
CASAS DE DESIGN – A exposição narra a parábola dos 5 principais escritórios de design de automóveis: Bertone (fundado em 1912), Zagato (fundado em 1919), Touring Superleggera (fundado em 1926), Pininfarina (fundado em 1930) e GFG Style (fundado em 1960), que ilustram a perfeita união entre forma e tecnologia. A trajetória dessas casas de carrozzeria e suas criações são apresentadas em linhas do tempo, de 1910 aos dias atuais.
BERTONE – A pedra fundamental do design italiano de automóveis foi lançada com a criação da carrozzeria Bertone, em 1912, feita por Giovanni Bertone, em Turim, na Itália. A casa começou com a produção de moldes simples, com veículos de tração animal, para depois se dedicar às formas mais radicais, quando os modelos passaram a ser apresentados nos salões do automóvel de Turim. Com vasta quantidade e variedade de modelos, a Bertone até hoje influencia o design automotivo e seu acervo na exposição inclui um Alfa Romeo Giulia Sprint Speciale – SS de 1964, um dos mais significativos automóveis do pós-guerra, com formas arredondadas e beleza, harmonia e elegância impressionantes.
Com tração traseira e motor 1.6 de 110 cavalos, o cupê de 2 lugares possui carroceria desenhada por Franco Scaglione, com inspiração no lendário Disco Volante da Carrozeria Touring e nos showcars BATs (Berlina Aerodinamica Tecnica), da própria Bertone.
O Giulia SS entrou em produção em 1963 e foi considerado, pela sua beleza, o ícone estilístico da nova família Giulia.
Outro exposto é um Alfa Romeo Montreal 1971, projetado por Marcello Gandini, apresentado como conceito no Salão Universal de Montreal de 1967, mas que só entrou em produção 3 anos depois – o que, em parte, comprometeu o seu sucesso instantâneo no mercado.
Mas, mesmo assim, ele foi bem sucedido. Tanto que o cupê 2+2 foi fabricado entre 1970 e 1976.
Nele, alguns detalhes são inesquecíveis, como as saídas de ar nas colunas posteriores e as grades em harmonia com os faróis circulares – embutidos na grelha e enfatizados por elementos cromados.
Assinado por Marcello Gandini, o Lamborghini Miura 1969 da exposição é um esportivo que apareceu pela primeira vez no Salão do Automóvel de Genebra de 1966, na Suíça.
Cheio de detalhes, como faróis que entram na carroceria, é uma obra-prima do design automotivo, com carroceria incomparável, com pouco mais de 1 metro de altura e 1,76 metro de largura, acoplada a um chassi montado em trave central.
Seu motor 3.9 V12 de 390 cavalos de potência fica atrás do banco do motorista – e em posição transversal.
Há também uma réplica de resina e em escala 1:3 do Lancia Stratos Zero, construído pela equipe do Design Center da FCA Latam a partir de imagens da internet. Assinado por Bertone, o esportivo de 1970 tem linhas ousadas, chamando a atenção pelas entradas de ar, pelos retrovisores integrados, pela grade traseira inteiriça, pelo para-brisa grande e pela frente em forma de cunha. O interior reproduz o volante escamoteável e as formas dos bancos, que são bem marcantes.
PININFARINA – Devido à originalidade, à elegância e ao equilíbrio das linhas, a casa é considerada por muitos como símbolo mundial do design italiano. Battista Farina, conhecido como Pinin, fundou a Società Anonima Carrozzeria Pinin Farina (Sociedade Anônima Carroceria Pinin Farina) em 1930, em Turima. Os carros criados pelo jovem talentoso são caracterizados pela sobriedade, pela discrição e pela elegância. E, nos últimos 30 anos, a casa manteve relação com a Ferrari, ao lado da criação sempre prolífica de conceitos.
Na exposição, a Pininfarina apresenta um Alfa Romeo Giulia Spider de 1964, um dos carros mais bonitos de toda a produção italiana, com linhas que seduziram o mundo desde que chegou ao mercado, em 1955, quando ainda se chamava Giulietta Spider – um modelo simples, leve e prático, com motor 1.3, mas que também tinha uma versão com motor 1.6 (chamada Veloce), que atingia a velocidade máxima de 185 km/h.
Tirando a entrada de ar no capô, o Alfa Romeo Giulia Spider era praticamente idêntico ao Alfa Romeo Giulietta.
Tem também uma Ferrari Dino GT 246 de 1974, evolução da Ferrari Dino GT 206, que é de 1967.
Criada pra homenagear Alfredo Ferrari, filho de Enzo Ferrari, ela mantém a mesma caracterização estilística do antecessor: formas suaves e sinuosas, faróis circulares recuados nos para-lamas e colunas que descem suavemente do teto à traseira, que tem um corte reto.
Clássico atemporal, a Ferrari Dino GT 246 é símbolo de velocidade, com motor 2.4 V6 de 195 cavalos.
Outra atração é uma Ferrari Testarossa de 1988, ícone dos anos 80, com componentes de grande presença visual e carroceria desenhada pra ser baixa e larga, marcada pela parte posterior sensivelmente mais larga que a anterior (1.660 milímetros contra 1.518 milímetros).
Ela também possui vistosas grades que atravessam a lateral em sentido longitudinal e servem para resfriamento do motor de quase 5 litros, com 12 cilindros opostos e que gera 390 cavalos de potência.
TOURING SUPERLEGGERA – Felice Bianchi Anderloni criou mais do que uma fábrica: ele inaugurou uma verdadeira tradição de design sob medida, que desde 1926 assina alguns dos mais engenhosos carros da história. De 1940 a 1960, marcaram a trajetória do estúdio realizações fascinantes como a Ferrari 166 MM e o icônico Disco Volante, de 2013 – exposto em forma de réplica, na escala 1:3, baseado no Alfa Romeo 8C Competizione e que impressiona pelo design aerodinâmico característico da versão original de 1952, só que atualizado através de formas esculpidas.
Em 1966, a casa encerrou as atividades, mas, em 2006, uma sociedade ítalo-belga-holandesa adquiriu os direitos da marca. Atualmente, suas atividades ocorrem em Milão, onde são criados modelos especiais e personalizados – do planejamento ao estilo e à produção industrial – para empresas automotivas. Investe também em design industrial, restauração e reparos de carros históricos, assim como na homologação para produções em séries limitadas.
Na mostra, a Touring Superleggera é representada por um Lamborghini 400 GT de 1969, que tem um design muito particular, com detalhes que encantam, como um painel repleto de mostradores. Com uma carroceria toda de alumínio, o cupê 2+2 é conhecido pelo desempenho macio e silencioso e criou uma base para futuros Lamborghinis.
Derivado do primeiro GT (o 350 GTV, projetado por Franco Scaglione e lançado em 1963), o 400 GT surgiu em 1964 e foi montado pela Touring, que se limitou a trocar elementos que dificultavam a produção, como os faróis retráteis, substituídos por projetores fixos duplos, uma solução mais racional. E usa um motor 4.0 de 12 cilindros e 320 cavalos.
ZAGATO – Mais antiga casa italiana de design automotivo em atuação, a Zagato completa neste ano de 2019 um século de realizações extraordinárias e lançou uma sequência admirável de modelos até os anos 30, quando se especializou no estudo e no desenvolvimento de conceitos aerodinâmicos para carrocerias baixas e afiladas, de formas lineares. Ao longo dos anos, o estilo Zagato renovou-se diversas vezes, com sofisticação tal que lhe garantiu a execução de exemplares únicos ou de produção limitada de carros de alto luxo, para uma clientela restrita. Mas também criou carros de grande impacto, com mecânicas de excelência, bem como reeditou clássicos como a Ferrari 166 Panoramica, de 1949.
GFG STYLE – A GFG Style foi criada pelo multifacetado e engenhoso Giorgetto Giugiaro, que desenhou alguns dos carros mais difundidos do mundo – como o Fiat Panda e o primeiro Golf da VW – após fundar a Italdesign em 1968. Sua marca registrada é a propensão para formas nítidas e angulares, além da pluralidade e do ecletismo, tendo criado também as linhas notáveis de muitos carros grã-turismo, de luxo e de alto desempenho.
Giugiaro desenhou o prestigiado Alfa Romeo Alfasud e esportivos icônicos como a Maserati Bora, além de modelos para produção em grande escala como o VW Passat de 1973 e o Fiat Uno de 1983.
Outra célebre criação, eternizada no cinema, é o esportivo DeLorean DMC-12, usado para viagens no tempo na trilogia “De Volta Para o Futuro” e que também está na exposição, num cupê original de 1982, de visual icônico, corpo de aço inox sem pintura (solução já testada no Alfa Romeo Iguana) e portas com abertura tipo asa de gaivota.
Há ainda um Maserati Ghibli de 1971, considerado um dos mais belos carros Trident esportivos de todos os tempos, graças à sua frente baixa e afilada, com uma moldura horizontal fina.
Assinado por Giugiaro pra Ghia em 1966, ele traz faróis retráteis e laterais com linhas fluídas, além de cabine com ampla área envidraçada, integrada com a traseira trucada.
O motor é um 4.7 V8 de mais de 300 cavalos. Por fim, em 2015 Giugiaro cedeu as últimas cotas da Italdesign à Volkswagen e criou a GFG Style.
IMERSÃO – A mostra conta ainda com um espaço dedicado ao desenvolvimento do design, que permite participar de imersão nos processos de elaboração de carros, da pesquisa à criação de um modelo. Lá são evidenciadas as formas, a aerodinâmica, o processo criativo e a aplicação da tecnologia inovadora nos automóveis.
O visitante também pode conhecer melhor o Fiat Fastback, projetado no FCA Design Center Latam e que apresenta a essência do design italiano feito no Brasil.
DUELOS CLÁSSICOS – Outro ambiente traz cenas memoráveis de competições, relembramdo ‘brigas’ vibrantes protagonizados por Piquet, Senna, Schumacher e Prost, entre outros ‘monstros’ da F-1. São momentos inesquecíveis na história das competições, verdadeiros espetáculos de celebração da aerodinâmica, do design e da velocidade, que podem ser revistos. Entre os duelos, vale destacar o de Gilles Villeneuve contra Didier Pironi no GP de San Marino de 1982; o de Piquet contra Senna no GP da Hungria de 1986; o de Prost contra Gerhard Berger e Michele Alboreto no GP da Espanha de 1987; o de Piquet contra Nigel Mansell no GP da Inglaterra de 1987; o de Senna contra Prost no GP da França de 1988; o de Senna contra Mansell no GP de Mônaco de 1992; o de Schumacher contra Mika Hakkinen no GP da Bélgica de 2000; o de Fernando Alonso contra Felipe Massa no GP da Europa de 2007; e o de Schumacher contra Barrichello no GP da Hungria de 2010.
RONCOS INESQUECÍVEIS – Há ainda um espaço dedicado à beleza do ronco de motores de carros clássicos. O som produzido pelos motores é uma das características mais marcantes nos automóveis. Para os apaixonados por carros, a sonoridade das máquinas soa como música e é cuidadosamente projetada para provocar sensações únicas. A exposição permite ter uma experiência sensorial na qual é possível sentir a beleza do ronco de alguns motores lendários. Para isso, uma instalação multimídia reproduz os sons das Ferrari 355, F40, F12tdf, 360 Challenge Stradale e F50; bem como das Alfa Romeo 8C, 155 V6, 4C, Montreal V8 e Tipo 33 Stradale.
MINIATURAS – Já a memória afetiva e a lembrança da infância são despertadas numa sala voltada para o colecionismo, onde é possível apreciar miniaturas que revelam a evolução das formas dos carros de cada época.
Há ícones como o Fiat 24CV (1906), a “Ferrari” Auto Avio Construzioni 815 (1940), o Alfa Romeo Giulia Sprint GTA (1965), o Lamborghini Miura SV (1971), o Lamborghini Countach (1973), a Maserati Levante (2017), o DMC Delorean (1980), a LaFerrari (2013), o Fiat 500 (2008), o Alfa Romeo 8C 2300 (1933), a Ferrari 250 GTO (1962) e a Ferrari F40 (1987).
TECNOLOGIA – A tecnologia está presente não só nos projetos de design, mas também na composição da exposição, que tem ambientes imersivos e multimídias. Uma das salas é dedicada ao cinema italiano e projeta partes de importantes filmes feitos entre os anos 40 e 70, em referência à atmosfera artística e de costumes do século 20.
ARTE – A imersão pelo universo do design italiano se dá também por meio da arte, a começar pela obra-prima do artista italiano Umberto Boccioni, a escultura Formas Únicas de Continuidade no Espaço, apresentada em 1913 e que contextualiza o movimento futurista. Destaque ainda para os trabalhos dos artistas Emilio Vedova, Giulio Turcato, Pietro Consagra e Lucio Fontana, assim como para as imagens ampliadas que retratam projetos icônicos de Gio Ponti, Cini Boeri, Gae Aulenti e Nanda Vigo, dentre outros designers consagrados.
MÓVEIS – Entre os móveis em exposição, destaque pra poltrona Cupola Eurodomus, de Turim, criada em 1968 pelo estúdio italiano DDL (iniciais dos designers Jonathan De Pas, Donato D’Urbino e Paolo Lomazzi), que pesquisava o uso de materiais e tecnologias industriais mesclados aos novos imaginários sobre o futuro habitacional. O móvel vem numa cúpula pneumática, com estrutura de PVC (cloreto de polivinil) calandrado e soldado, posta sobre um estrato arenoso e cercada por objetos com tubos plásticos e superfícies abstratas.
A revolucionária cadeira Broadway 543 foi criada por Gaetano Pesce em 1994 e feita entre 1996 e 1999, usando resina e metal coloridos, além de nylon e aço tubular inox. Projetada pra se adaptar ao comportamento de quem estiver sentado nela, possui pés com molas que acompanham os movimentos e as oscilações do corpo, combinando estática e movimento num único objeto.
Desestruturação e experimentação são os princípios básicos do projeto de um aparelho de som criado em 1965 pela empresa italiana Brionvega, de Pier Giacomo e Achille Castiglioni.
Composto por um toca-disco, um rádio estéreo e uma caixa de som, o modelo RR126 pode ser organizado em duas configurações distintas e combina o caráter artesanal dos componentes e o material: uma caixa de madeira de lei, alumínio e um pedestal de aço.
A icônica espreguiçadeira Pratone foi concebida em 1971 por 3 designers italianos (Giorgio Ceretti, Pietro Derossi e Riccardo Rosso) pra Gufram.
Inspirada num exuberante prado verde, ela pode ser usada em qualquer lugar, aberto ou fechado, graças à sua estrutura macia de poliuretano expandido, revestido de verniz lavável.
Tem também uma luminária com base de mármore de Carrara, que serve de apoio para uma haste fina arqueada e para um refletor, ambos de metal cromado. Criada em 1962 pelos irmãos Achille e Pier Giacomo Castiglioni, ela reproduz o efeito de uma lâmpada de teto numa lâmpada de pé, impressionando pela simplicidade do arco em metal e pela solidez do mármore.
Em 1982, o estilista Karl Lagerfeld decorou seu apartamento no Principado de Mônaco com uma linha única de utensílios domésticos, criada pelo grupo Memphis, que reunia designers como Ettore Sottsass, Martine Bedin, Andrea Branzi, Michael Graves, Alessandro Mendini, Nathalie du Pasquier e Masanori Umeda.
Com abordagem experimental projetada a partir de ecos do pós-punk, o coletivo criou objetos de linhas fortes e excêntricas, emulando detalhes visuais do mundo da moda, do esporte e do modo aventureiro americano.
Considerado o mestre do design futurista, Joe Colombo criou em 1970 para o seu apartamento uma decoração futurista e de matriz corbusieriana, incluindo um dormitório chamado de Cabriolet-Bed (que pode ficar vedado sob uma cobertura semelhante à dos automóveis conversíveis) e uma sala de estar chamada de Roto-Living, que se transforma rodando.
SERVIÇO
Exposição Beleza em Movimento – Ícones do Design Italiano
Casa Fiat de Cultura: Praça da Liberdade, 10 – Belo Horizonte (MG)
Curadoria: Peter Fassbender e Maddalena D’Alfonso
Entrada gratuita até 3 de novembro de 2019, de terça a sexta-feira, das 10h às 21h; e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
Informações pelo fone (31) 3289-8900, pelo e-mail casafiat@fcagroup.com e no site www.casafiatdecultura.com.br
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