Os 30 anos do Renault Scénic
Nos anos 90, a Renault era a montadora dos carros familiares. Inventora do primeiro monovolume (Espace, em 1984), ela inovou novamente em 1996, quando lançou o primeiro monovolume compacto do mercado, o Megane Scénic, que foi apresentado como conceito em 1991, no Salão do Automóvel de Frankfurt.
Chamado a partir de 1999 de Scenic, ele se tornou um campeão de vendas, graças a qualidades como luminosidade, posição de dirigir mais alta e conforto, já que cada passageiro tinha direito ao seu próprio banco.
Desenhado de dentro para fora, ele foi um dos modelos que inauguraram a engenharia de interiores.
Por isso contava com 5 lugares individuais e oferecia uma modularidade fora do comum, além de um porta-malas volumoso e diversos porta-objetos, incluindo vários deles ‘ocultos’, graças ao duplo assoalho interno, que escondia o túnel da transmissão, resultando num assoalho plano.
Em 2003, a segunda geração do Scénic se tornou uma gama, sendo o único monovolume do segmento compacto oferecido em 3 configurações: uma versão curta de 5 lugares e medindo 4,30 metros de comprimento e duas versões longas Grand Scenic, com 5 ou 7 lugares e medindo 4,50 metros de comprimento.
Dentro, ganhou descansa-braço deslizante, quadro de instrumentos centralizado com display digital, alavanca de câmbio em posição elevada e mais de 91 litros de porta-objetos, além de parabrisa e teto solar panorâmicos.
Com a terceira geração, lançada em 2009, a cabine passou a oferecer 92 litros de porta-objetos, mais um espaço para os joelhos na segunda fileira de bancos e o melhor espaço possível para a terceira fileira.
A modularidade foi ainda mais elevada, com a possibilidade de posicionar a segunda fileira de assentos no modo mesinha, além do banco do passageiro dianteiro.
E graças ao recuo da coluna do parabrisa, a luminosidade e a visão ficaram ainda melhores.
Em 2016, a Renault lançou a 4ª geração, que saía do formato monovolume compacto pra entrar na moda da carroceria crossover, mas sem perder o DNA de oferecer prazer de vida a bordo, modularidade, habitabilidade e luminosidade.
Inspirado no conceito R-Space, ele ganhou linhas elegantemente esculpidas, rodas de liga leve de 20 polegadas (no lugar das antigas rodas de 17 polegadas) e pneus altos e estreitos.
Com proporções revisadas tanto na versão curta como na longa, também teve balanço traseiro reduzido em 16 milímetros, largura aumentada em 20 milímetros e distância do solo aumentada em 40 milímetros.
Trazia ainda parabrisa bem inclinado, bancos dianteiros que parecem estar entrelaçados e traseira organizada para as crianças como um espaço lúdico.
Já os passageiros contavam com 63 litros de porta-objetos, incluindo um console deslizante com capacidade para 13 litros e um porta-luvas tipo gaveta, com capacidade para 11,5 litros.
O porta-malas acomoda 572 litros na versão curta e 596 litros na longa. E pra mais modularidade, os bancos traseiros podem ser rebatidos, criando um assoalho plano ao acionar comando no porta-malas ou pelo multimídia.