Quais as diferenças entre um carro elétrico e um carro híbrido
Os carros estão passando pela maior evolução da sua história, trocando o combustível fóssil pela eletricidade. E a nova tecnologia tem despertado muita curiosidade – e questionamentos.
Para responder dúvidas em relação a veículos elétricos, a GM lançou uma websérie educativa que aborda o assunto no contexto da América do Sul, considerando os mercados locais. E estreou com um episódio que explica a diferença básica entre carro elétrico e híbrido e sobre os diferentes níveis de eletrificação, que influenciam desde a emissão até a utilização.
São as características da bateria e da sua capacidade em gerar energia para que o veículo rode no modo zero emissão de poluentes que geralmente definem a sua categoria.
Os automóveis puramente elétricos são os mais avançados e eficientes, pois rodam o tempo todo no modo zero emissão de poluentes – nem sistema de escapamento e tanque de combustível eles possuem.
Já veículos elétricos de última geração contam com baterias com longa autonomia, em alguns casos superiores a de carros bicombustíveis, oferecendo melhor desempenho e um menor custo de manutenção.
E os modelos híbridos possuem dois tipos de motores: um tradicional a combustão e outro elétrico, para ajudar a poupar combustível, incrementar o desempenho e/ou gerar energia para o veículo. Eles são divididos em 3 categorias:
O automóvel híbrido leve utiliza um motor-gerador ligado ao sistema elétrico, sendo capaz de recuperar energia nas frenagens, para armazená-la numa bateria extra. Entretanto, este sistema não é capaz de fazer o carro rodar somente no modo elétrico, mas alivia o esforço do propulsor a combustão, melhorando a eficiência energética.
O veículo híbrido pleno possui dois tipos de motores, a combustão e a eletricidade, que podem trabalhar em conjunto ou individualmente. Esse gerenciamento é automático e varia bastante, sendo que a disponibilidade de energia recuperada de desacelerações e de frenagens é armazenada numa pequena bateria para ser usada para alimentar temporariamente o motor elétrico. E a bateria é recarregada através do propulsor a combustão.
E o automóvel híbrido plug-in possui uma arquitetura similar ao carro híbrido pleno, com dois tipos de motores: um movido a combustível e o outro movido a eletricidade. A diferença é que este veículo conta com mecanismos adicionais para permitir que possa ser carregado numa tomada. E como possui uma bateria de porte intermediário, consegue rodar de pequenas até médias distâncias no modo puramente elétrico.
De acordo com a mais recente edição do anuário Global Electric Vehicle Outlook da IEA, a venda de veículos 100% elétricos bateu recorde em 2021, com 4,9 milhões de unidades – mais que o dobro de 2020.
O maior mercado é o da China, onde 13% dos carros vendidos já rodam o tempo todo no modo zero emissão.
Outro levantamento – divulgado pela Nikkei Asia – aponta que 2021 foi o primeiro ano em que os carros elétricos ultrapassaram as vendas de veículos híbridos no mundo.
Já um estudo do BCG divulgado pela Anfavea prevê que dois terços dos modelos comercializados no Brasil serão eletrificados até 2035, caso as tendências globais se sigam por aqui.
A General Motors está desenvolvendo uma linha completa de veículos com zero emissão de poluentes. Entre as novidades estão o Bolt EUV, o Blazer EV e o Equinox EV. E como parte deste plano global, até 2025 ela investirá 35 bilhões de dólares no desenvolvimento de 30 veículos, entre elétricos e autônomos.