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Seis dicas para escolher um bom capacete de motocicleta

Segundo estudos da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), a taxa de mortalidade de motociclistas no trânsito no início deste século 21 correspondia a cerca de 10% do total de acidentes de trânsito. Mas no último registro realizado, em 2018, este percentual aumentou para 32,7%, com aproximadamente 11,5 mil óbitos.

Quanto às lesões de cabeça, a pesquisa mostrou que motociclistas com equipamentos adequados aparecem em menor proporção (apenas 16,9%), enquanto que nos demais usuários essas lesões totalizam 22,2% – o que comprova a importância do capacete como item de segurança para proteger contra traumatismos e salvar a vida dos pilotos.

Para ajudar a escolher o melhor capacete, Bruno Neves, consultor de vendas e de desenvolvimento de produtos da Laquila, líder no mercado de motopeças na América Latina, listou seis dicas importantes:

FREQUÊNCIA DE USO – “Existe o piloto que utiliza a moto apenas aos finais de semana ou nas férias; e o que trabalha com o veículo do dia a dia. No caso deste último, é importante que haja durabilidade, combinada com custo-benefício”, explica Bruno, que complementa dizendo que o capacete deve ser trocado a cada 3 anos de uso ou 5 anos de compra, mas é importante sempre observar aspectos como qualidade do forro, da viseira e da cinta jugular, bem como armazenar de maneira correta.

SEGURANÇA – É importante sempre investir num capacete com a certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), seja ele nacional ou importado. O selo garante que ele tenha os padrões mínimos de qualidade e que siga as determinações da legislação brasileira. Além disso, escolha uma viseira com pelo menos 2 milímetros de espessura, pois o componente mais grosso protege melhor o piloto em caso de uma pedrada, por exemplo, além de reduzir a chance de riscos.

TAMANHO – O motociclista deve sempre escolher um capacete mais justo, pois com o tempo o equipamento de segurança tende a se adaptar ao formato do rosto. Vale lembrar que “justo” não quer dizer apertado. Se apertar a testa ou apertar a parte superior da cabeça, o ideal é utilizar o capacete numa numeração acima. Alguns têm narigueiras, que devem ficar na altura do nariz. “Caso ela fique um pouco para cima, significa que está apertada. Já se ficar para baixo, está larga. A narigueira deve ficar posicionada exatamente na altura do nariz, para aumentar a segurança”, alerta o especialista.

VISIBILIDADE NO FRIO E NA CHUVA – Um dos investimentos sugeridos pelo consultor de vendas da Laquila é uma película que se encaixa na viseira e que mantém 100% da visão em dias frios e com chuva ou neblina. “Mesmo com a diferença entre a temperatura externa e a respiração do motociclista, essa tecnologia garante que o capacete não embace”, aponta.

GARANTIA – O tempo de garantia do capacete oferecido pelo fabricante é um item a ser considerado ao comprar. Quanto maior o tempo de cobertura do seguro, menor as chances do motociclista ter que arcar com alguma manutenção, em caso de falhas.

ESTILO – Existem modelos de capacetes pra combinar com os diversos estilos de motos, seja ela esportiva, street ou scooter. E o estilo não está só ligado ao aspecto estético, mas também à segurança. “O vento contra é algo comum ao pilotar. O desenho do casco faz toda a diferença, porque uma moto esportiva de mil cilindradas atinge uma velocidade maior do que uma moto custom – e isso é levado em consideração no desenvolvimento de um capacete”, finaliza Neves.

Auto Destaque

O Caderno Auto Destaque é publicado ininterruptamente desde 1987 no jornal Diário do Pará, apresentando lançamentos e tudo mais sobre o mercado automotivo.

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