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Velas de ignição de motocicletas desgastam mais que as de automóveis

Os motores das motos são compactos e trabalham em condições mais severas que os motores de automóveis, na maioria das vezes. Por isso, a NGK, fabricante de velas de ignição, recomenda a inspeção do componente da moto a cada 6 meses ou quando atingir 3 mil quilômetros rodados. Isso reduz o risco de panes, falhas de funcionamento, dificuldades na partida e aumento do consumo de combustível e emissões de poluentes. O desgaste excessivo da vela também comprometer o sistema de ignição.

A vela de ignição tem a função de conduzir corrente elétrica sob alta tensão para o interior da câmara de combustão, convertendo-a em centelha, pra inflamar a mistura ar-combustível. Ela também permite a dissipação do calor gerado na combustão.

Os motores dos automóveis têm vários cilindros, permitindo que o motorista se dirija a um local seguro, numa emergência. Já os motores de baixa cilindrada das motos são monocilíndricos, aumentando o risco de pane na ignição. E a vela excessivamente desgastada pode impossibilitar a partida do motor nestes casos. Embora varie conforme as características de cada modelo, as fabricantes de motocicletas recomendam, por meio do manual do proprietário, a substituição da peça a cada 12 mil km rodados.

Além disso, o sistema bicombustível também foi desenvolvido para motocicletas e, assim como nos automóveis, traz a preocupação com o uso em baixa temperatura, principalmente por não possuir sistema de partida a frio. Por isso a NGK reforça a necessidade de velas de ignição em bom estado.

Os terminais supressivos conduzem a alta tensão produzida pela bobina (transformador) até as velas, sem permitir fuga de corrente. Têm resistência a alta temperatura, a tensão e ao ataque de combustível e solvente. Em caso de problema, a moto tem perda de potência, falhas no motor e aumento no consumo de combustível, bem como níveis de emissões elevados.

Outra indicação é para não forçar a ignição, caso o motociclista tenha dificuldade em dar partida. Como a capacidade das baterias de motocicletas normalmente é menor, a insistência na partida pode esgotá-la rapidamente. Outro possível problema é o encharcamento da vela com combustível, quando é necessário aguardar até que o combustível evapore por completo.

O sensor de oxigênio analisa a queima de combustível e detecta os níveis de oxigênio nos gases de escape do motor, informando a qualidade da mistura ar-combustível. O sensor compara a concentração de oxigênio nos gases do motor com o ar ambiente, possibilitando ajustar a quantidade de combustível injetado na câmara de combustão.

MANUTENÇÃO – A NGK recomenda que as velas de ignição sejam inspecionadas por um mecânico de confiança, que avaliará o desgaste e poderá verificar a condição de queima do combustível, além de identificar possíveis falhas no motor. Oficinas especializadas possuem os equipamentos necessários para a troca e a aplicação do torque de aperto específico para as velas, já que o excesso de torque ou a falta dele podem danificar os componentes. Durante a substituição das velas de ignição, é necessário levar em consideração a marca, o modelo, a cilindrada e o ano do veículo. Recomenda-se um componente específico para cada modelo. A utilização de peças inadequadas pode comprometer o funcionamento do motor, além de danificar o sistema de ignição.

Uma vela com a vida útil ultrapassada, por exemplo, e que ainda esteja sendo utilizada, pode comprometer terminal, bobina e CDI

É possível consultar as aplicações dos produtos por meio da Busca Rápida do site www.ngkntk.com.br, pela Tabela de Aplicação da NGK (que reúne o portfólio completo de velas, sensores de oxigênio e terminais supressivos) ou pelo Manual do Proprietário. O catálogo pode ser acessado gratuitamente no portal ou ser solicitado pelo SAC da NGK, no fone 0800-197112.

A NGK é fornecedora oficial de velas de ignição para Honda, Yamaha, Ducati e Suzuki, além das equipes independentes do campeonato de MotoGP, onde têm contribuído para a conquista do título durante mais de 26 anos consecutivos na principal categoria.

Auto Destaque

O Caderno Auto Destaque é publicado ininterruptamente desde 1987 no jornal Diário do Pará, apresentando lançamentos e tudo mais sobre o mercado automotivo.

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